A paixão pelo agronegócio uniu o casal Marcos e Sofia Oishi, bananicultores de descendência japonesa que investiram no mercado brasileiro para cultivar 300 mil pés de banana prata em Cajati, interior de São Paulo.
Com o uniforme vermelho e as mãos no volante de um MF 4275, Sofia transporta os funcionários para a lavoura e acompanha de perto a colheita manual de cada cacho de banana. É função dela, de acordo com Marcos, supervisionar o trabalho em campo. Ele, entretanto, cuida da comercialização dos frutos e do gerenciamento do negócio. A entrevista foi concedida apenas por ele, por que Sofia estava na lavoura auxiliando os funcionários e monitorando o processo, atividade da qual não abre mão.
O início do trabalho no campo foi em 1997 com o cultivo de banana nanica. “Era um bananal com 90 mil pés e aos poucos fomos aumentando e trocando a cultura pela banana prata por ser mais resistente a ventos e ter maior valor agregado”, explica Marcos.
Cuidado em todas as fases
Na Fazenda Rise, o manejo do bananal é feito em etapas, a fim de garantir a qualidade dos frutos. Após o plantio, é realizada a aplicação de herbicidas, o desbaste para poder as brotas que não serão usadas, a pulverização, o ensacamento e o corte. Entre um processo e outro, são aplicadas as adubações para garantir a saúde do solo.
Sigatoka
A pulverização terrestre e aérea é realizada a fim de evitar a Sigatoka, uma das doenças mais destrutivas dos bananais. A doença fúngica é dividida em dois tipos: negra e amarela.

Alta produtividade
A Fazenda Rise colheu, em 2016, 4.500 toneladas de banana prata em 240 hectares. Além do fruto, Marcos e Sofia Oishi, cultivam na safrinha 10 hectares de abóbora seca e 10 hectares de abobrinha, além de criar 300 cabeças de gado de corte.